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Polícia Federal deflagra a Operação Poyas para investigar a ocorrência de fraudes bilionárias em criptomoedas

Semana passada, no dia 6 de outubro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Poyas, para apurar a prática de crimes contra a economia e o sistema financeiro nacional, além de estelionato, de lavagem transnacional de dinheiro e organização criminosa, com o intuito de combater fraudes bilionárias em criptomoedas no Brasil.

Para isso, a Polícia Federal está cumprindo 20 mandados de busca e apreensão, além de já terem sido realizados diversos bloqueios de bens e valores, determinados pela Justiça Federal. Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em diversas cidades dos Estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

Com a Operação Poyas, a Polícia Federal planeja instruir a investigação acerca de supostas práticas de crimes contra a economia, em que uma organização criminosa investia o dinheiro obtido por meio de golpes em imóveis de alto valor, carros de luxo, joias, dentre outros. Até o momento, já foram apreendidos carros, barras de ouro, relógios, vinhos e mais alguns objetos luxuosos encontrados pela Polícia Federal.

Operação Poyas

A operação teve início no mês de março de 2022, após o recebimento, por meio da INTERPOL, de informações e solicitação passiva de cooperação policial internacional da Homeland Security Investigations (HSI), do Department of Homeland Security da Embaixada dos EUA em Brasília.

Por meio de cooperação internacional, consistente na atuação coordenada entre as autoridades norte-americanas e a Polícia Federal Brasileira, foram produzidas provas nos EUA, as quais auxiliaram a investigação realizada no Brasil.

Durante as investigações, foi constatada a existência de fraudes não só no exterior, mas também no Brasil, as quais partiram dos escritórios de um grupo empresarial sediado na cidade de Curitiba, no Estado do Paraná.

No Brasil, a Operação Poyas constatou que a prática criminosa tinha o intuito de iludir e ludibriar milhares de vítimas, as quais acreditavam nos serviços que eram prometidos pelo grupo, através de suas empresas. As práticas consistiam, em resumo, no aluguel de criptomoedas com pagamento de remunerações mensais que poderiam alcançar até 20% do capital investido.

Como funcionava o esquema

Ao alegar ampla experiência no mercado de tecnologia e ativos digitais, o grupo investigado levava a erro os seus clientes, informando possuir uma grande equipe de traders que faria as operações de investimento com as criptomoedas alugadas e, assim, conseguiriam gerar grandes lucros para suportar o pagamento dos rendimentos.

No entanto, o verdadeiro interesse do grupo investigado era se apropriar dos valores investidos, tanto em criptomoedas quanto em moedas fiduciárias. Dessa forma, enquanto parte dos recursos dos clientes era usada para pagamentos das remunerações mensais, o restante era utilizado pela organização criminosa para aquisição dos mais variados objetos de luxo.

Tão logo terminava de dilapidar os recursos das vítimas, a organização criminosa deixava de pagar as remunerações mensais contratadas. A investigação constatou que o grupo criminoso atuava desde o ano de 2016 com a ajuda de parceiros no exterior que realizavam o mesmo tipo de fraude, mas o seu foco era o marketing multinível.

O grupo criava as próprias criptomoedas, as quais eram utilizadas para a realização de transações através das empresas dos envolvidos nas práticas criminosas. O grupo anunciava a possibilidade de rendimentos absurdos, mas as criptomoedas não tinham lastro e sequer liquidez no mercado de ativos digitais.

Uma das vítimas desse golpe teria sido Sasha Meneghel, filha da apresentadora de TV, Xuxa Meneghel. Sasha e o marido realizaram aportes de R$ 1,2 milhão e a investigação aponta que foram vítimas do Sheik dos Bitcoins. Agora, o casal busca na justiça a reparação pelos danos morais e materiais sofridos após o golpe.

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